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O que é um Serenão?
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Introdução |
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Desde tempos imemoriais, as mais diversas culturas manifestam sua admiração por certos indivíduos, reais ou míticos, que guiados por ideais nobres e altruístas superam de forma excepcional determinados problemas ou desafios da dimensão humana.
A literatura espiritualista está repleta de referências sobre seres muito evoluídos denominados, conforme o caso, de Bodhisattvas, Mestres Ascensionados, espíritos de luz, espíritos planetários, arcanjos, Elohins, etc.
No budismo, o ideal máximo é a realização do dharma (a verdade) e atingir-se o nirvarna, ou seja, a iluminação. Aquele que atinge esse estado é chamado de Budha (o iluminado), um ser transcendental e supremo. Os que ainda estão no caminho de tornarem-se Budhas são denominados Bodhisattvas. Após passarem por vários estágios de perfeição (paramitas) o Bodhisattva pode atingir sua libertação da roda das reencarnações (samsara), mas, às vezes, opta por permanecer na sua condição de homem para libertar outras pessoas do sofrimento. Os Bodhisattvas seriam pessoas dotadas de uma compaixão ilimitada e transcendente. Mais do que isso o Bodhisattva seria o amigo, o servo e o pai espiritual de todos os seres, independentemente de conhecê-los pessoalmente.
No hinduísmo existe a figura do avatar (a divindade que desceu à carne), um ser que não está sujeito à economia universal, de corpo puro, visível como imagem de luz, e que acha-se livre de qualquer dívida para com a natureza. O avatar seria, portanto, um paramúkta (ser supremamente livre, com completo poder sobre a morte), alguém que já transcendeu ao máya (ilusão) e a roda das encarnações.
O espiritismo, baseado nos processos mediúnicos, prega que ao longo do processo das reencarnações os espíritos vão progredindo até por fim chegarem a condição de espíritos superiores. Os espíritos superiores reunindo em si a ciência, a sabedoria e a bondade, afastam-se daqueles que são comandados pela simples curiosidade ou pela influência da matéria, fugindo à prática do bem. Quando, por exceção encarnam na terra, seria para cumprir missão de progresso e oferecer-nos o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.
Para a teosofia, um Mestre Ascensionado seria aquela consciência que atingiu a mestria sobre as suas energias e de todas as substâncias, tornando-se livre de todas as limitações terrenas e que pode atuar em toda a extensão do cosmo. Os Mestres Ascensionados formariam um colégio invisível denominado Grande Fraternidade Branca e permaneceriam em constante comunicação através dos planos superiores de manifestação. Os Mestres já teriam eliminado a natureza inferior e não mais viveriam para si mesmos mas para toda a humanidade, operando para promover seu progresso.
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Ki-Lin: Auto-denominação escolhida por um serenão chinês que, atualmente, encontra-se desencarnado. O Ki-lin é um ser mítico, análogo ao unicórnio que, segundo as tradições chinesa e japonesa, representa o bem, a paz. |
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Serenões |
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Para a conscienciologia, o Serenão seria uma consciência que se encontra no ápice da nossa atual etapa evolutiva e que representaria o grau máximo de evolução que podemos atingir na dimensão intrafísica do planeta Terra. Por conseguinte, o Serenão encontrar-se-ia em suas últimas, ou em sua última encarnação. Ao final dessa última vida intrafísica ele passaria a condição de consciência livre, onde iniciaria um novo ciclo evolutivo.
O serenão pode estar na condição extrafísica ou intrafísica (encarnado). Ele surgiria a partir do processo natural de evolução da consciência na medida em que essa vai libertando-se das amarras que a prendem à teia cármica de reencarnações forçadas, surgidas em virtude da lei da causa e efeito (carma). Ao longo de inúmeras existências a consciência vai ganhando cada vez mais lucidez e capacidade de discernimento, passando a planejar existências cada vez mais produtivas onde passa a trabalhar não somente os diversos aspectos de sua evolução, como também a colaborar mais decisivamente para o progresso da coletividade intra e extrafísica.
Quando no intrafísico, os serenões manteriam sua identidade sob sigilo, de tal forma que somente poderiam ser encontrados ou percebidos por nós durante o processo da EFC – Experiência Fora do Corpo.
Vários serenões já foram, dessa forma, por assim dizer, identificados, e tudo indica que além desses devem existir muitos outros mais, provavelmente algumas centenas, espalhados pelos diversos recantos do globo.
Seguindo um programa pré-estabelecido, os serenões catalisariam o processo evolutivo da humanidade, respeitando-lhe o livre arbítrio, mas cuidando para que essa não se perca, por exemplo, destruindo o planeta em que vive de mil e uma formas.
Em síntese, percebe-se que, ate certo ponto, não existe grande diferença entre as abordagens do budismo, induísmo, espiritismo e teosofia com aquela proposta pela conscienciologia. Todas tem em comum a crença num ser muito superior a média da humanidade, capaz de desempenhos extraordinários e cujos objetivos maiores estão relacionados ao bem estar coletivo. |
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Linhas Evolutivas |
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Hoje acredita-se que Serenões, Bodhisattvas e Avatares seriam todos consciências muito evoluídas, mas não iguais. Em outras palavras, é possível que existam várias linhas evolutivas, de tal forma que, uma pessoa comum, na medida que vai evoluindo, pode tornar-se um Serenão ou um Bodhisattva, por exemplo, conforme uma série de fatores e atributos que possua. |
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Encontros com Serenões |
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Os projetores que mais tiveram contato com os serenões e deram conhecimento disso foram Vasco Vasconcelos e Waldo Vieira. Vieira aborda os serenões em vários de seus livros, em especial em Projeções da Consciência e nos 700 Experimentos da Conscienciologia. Vasconcellos, por sua vez, aborda os serenões em Experimentos Fora do Corpo e em A Face Oculta de Gaia. |
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Saiba Mais |
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